sexta-feira, 12 de março de 2010

Sobre Orlando Zapata Tamoyo

Orlando Zapata Tamayo, de 42 anos, não forma parte dos mercenários que foram julgados em março de 2003 (não integra o grupo dos 75 mercenários).

Cumpria uma sanção conjunta de privação de liberdade de 25 anos, depois de haver sido condenado em 2004, a três anos, por Desordem Pública, Desacato e Resistência. Seu histórico delitivo é o de um delinqüente comum.

Desde julho de 1990, foi processado e condenado em reiteradas ocasiões por delitos comuns, entre eles por Alteração da Ordem, Danos, Resistência, Exibicionismo Público, Lesões Corporais e Porte Ilegal de Armas Brancas. Já em cumprimento da sanção de privação de liberdade, foi sancionado várias vezes por Desordem no Estabelecimento Penitenciário e Desacato.

Em 2001, se vincula à contrarrevolução, contactado entre outros mercenários por Oswaldo Payá Sardiñas e Marta Beatriz Roque.

Em 2003, ingressa novamente na prisão e a partir de então protagoniza nela várias ações violentas, agredindo fisicamente a funcionários penitenciários. Se negou em reiteradas ocasiões a consumir os alimentos do estabelecimento penal e só consumia os alimentos que recibia de seus familiares.

Se declarou em greve de fome no dia 18 de dezembro de 2009, negando-se a receber assistência médica. Não obstante, foi trasladado primeiramente ao Posto Médico do estabelecimento penal, posteriormente, ao Hospital Provincial da cidade de Camaguey, e depois ao Hospital Nacional de Reclusos de Havana.

Em todos os lugares, se realizaram estudos clínicos e se prestou toda a assistência médica necesária, incluida terapia intermediária e intensiva e alimentação voluntária por via parenteral (endovenosa) e enteral (mediante levin) e lhe garantiam todos os medicamentos e tratamentos necesários até seu falecimento, o qual foi reconhecido por sua própria mãe.

No dia 3 de fevereiro, apresentou febre que desapareceu em 24 horas. Posteriormente, se diagnosticou uma neumonia que se tratou com os antibióticos e procedimentos mais avançados. Ao comprometerem-se ambos os pulmões, foi assistido com respiração artificial até sua morte.

Depois de seu ingresso no estabelecimento penitenciário, a mãe de Zapata Tamayo, Reyna Luisa Tamayo, se vinculou a atividades de grupos contrarrevolucionários, através dos quais recebia dinheiro de organizações contrarrevolucionárias que atuam no território dos Estados Unidos como a Fundação Nacional Cubano Americana.

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